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8/100 "a beleza de viver"

Nos últimos dias tenho tido a oportunidade de me rever mais um pouco. Na verdade tenho testado minha imunidade. Como a maioria das doenças, quando uma pessoa se vê adoecida, procura médicos, depois precisa de um tempo de repouso, medicamentos, rever atitudes que o deixaram doente, evitar contato com o agente causador, até que haja recuperação completa. Após se passar por todo este processo, novos exames são realizados para avaliar a condição atual do paciente, e assim ele recebe alta para, gradativamente voltar a rotina normal. Agora imune a esta doença. Percebi que não foi diferente comigo e o quadro de depressão pelo qual passei. Fui diagnosticada, tive de passar por médicos, psicólogos, psiquiatras, tomei remédios, depois terapias, alta, recaída, revi atitudes que me adoeceram, agentes causadores, limpeza, distanciamento e novos tratamentos, até que fui avaliada e recebi alta. Livre para voltar gradativamente para minha vida normal. Foi difícil aceitar voltar a ativa, ao contato c

7/100 " a beleza de viver"

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Amo cozinhar. Com a maternidade tive pouco tempo de me aventurar na cozinha. Nos últimos meses tenho voltado para o fogão, e isto tem me feito feliz. Com a nova gravidez, tenho passado mal com enjoos e azias. Hoje foi um destes dias, acordei mal, tomei um café da manhã saudável e continuei passando mal. E fiquei pensando o que almoçaria.  Normalmente quando algo assim acontece tenho a tendência de não comer, de passar o dia sem me alimentar até ficar melhor. Principalmente porque não costumo cozinhar para mim. E foi este pensamento que me trouxe a está escrita. Tentei lembrar quando foi a última vez que pensei o que cozinharia com amor eecarinho apenas para mim, como faço para os outros, amigos, parentes e familiares. E não soube responder. Não me lembro. Isso me incomodou. Já estava perto da hora do almoço e precisava comer. E decidi que cozinharia para mim. Ando intolerante a leite e a carne nestes primeiros meses de gravidez. Diminui doces e frituras já há um tempo. Fiquei pe

Quando você entrega o universo renova.

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No ultimo ano, eu recebi muita orientação de outras mulheres que assim como eu caminham nesta jornada que é o autoconhecimento. Neste caminhar conheci o oraculo das Deusas, e foi amor a primeira vista. Li e estudei algumas delas, e sempre que possível tirei alguma carta para me lembrar de qual parte de mim estava sendo trabalhada naquele momento. O que me ajudou muito na compreensão e na aceitação de tudo o que vinha acontecendo,já que 2018 não foi fácil para ninguém, não é mesmo? Enfim. A carta de Cerridwen, saia com certa frequência. Ela me convidava a minha totalidade aceitando a morte e o renascimento. No texto da Roda Viva, acho que fica bem claro tudo que tive de deixar morrer, para meu renascimento. Porém não comento sobre as renovações que 2019 já veio trazendo e carregando. Cerridwen pede que se tenha aceitação, que coloque em seu caldeirão aquilo que a vida convida a transmutação e que permita que aquilo passe por uma transformação, que aquilo morra para que renasç

Roda Viva

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Marina Viabone - http://primeirorabisco.com/tag/desenho/ Roda mundo, roda gigante,  Roda moinho, roda pião,  O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coração. Sempre chorei e ainda choro com esta música. Mais uma vez me pergunto sobre o que escrever. E neste momento penso sobre a limpeza que passei nos últimos anos. Talvez o choro viesse por no fundo sentir que a roda viva mais cedo ou mais tarde pareceria um rolo compressor nas paixões da minha vida. Aprender a se ver, se amar e se compreender leva um tempo. E comigo, assim como com outras pessoas que cruzei neste últimos tempos, me fez perceber que o convite a limpeza é um dos primeiros sinais que se apresentam. Pra mim se apresentou quando morava em um apartamento alugado de 3 dormitórios, com 100 m2. Veio sorrateiramente e falou baixo no meu ouvido que deveria reduzir aqui e ali para um dia ampliar a família. Tinha total controle da minha vida,  ou era o que achava. E decidi engravidar. Mas a

6/100 "a beleza de viver"

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Passei vários dias sem escrever. Alguns dias me cobrei a escrita, em outros, me lembrei do compromisso que tenho comigo de fluir ciclicamente, como tenho aprendido a viver. E assim foram os últimos dias. Não deixei de escrever por não ver beleza, mas sim por algumas vezes o universo se mostrar tão bel, que parar para escrever me tiraria da beleza do momento presente. Um dia talvez compartilhe, ou não, também aprendi a ver beleza em guardar apenas para mim coisas que são preciosas para minha alma, e de mais ninguém. Com a ideia de estar presente tão fortemente vivenciada nos últimos dias,hoje retorno meus escritos. Ontem caminhava pela rua, estava de fones de ouvido, a cidade de São Paulo é muito barulhenta, e depois de um tempo fora daqui, seus ruídos ininterrupto me causam um certo incomodo após horas consecutivas. Percebi que caminhava quase flutuando com a música. Comecei a colocar aquela trilha sonora por aquele caminho, criando um tipo de memória afetiva ao presente de atra

5/100 " a beleza de viver".

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Percebi que não vou publicar diariamente porque, afinal, a ideia é de que a escrita me faça bem e não que seja uma obrigação. Se nao onde estará a beleza de viver uma vida só de obrigações, não é mesmo? Enfim, hoje falarei sobre a beleza da dor que entrar em contato com a realidade pode proporcionar. Ontem foi um dia que me deparei com algo que me causa muita dor. Estou em uma jornada de autoconhecimento já há alguns anos, e nada até visto doeu tanto quanto o que vi ontem. Estou dolorida, machucada, com ilusões desmoronadas, com um pouco de raiva de não ter visto isso antes, em um conflito interno que está um verdadeiro vulcão em erupção. E nada posso fazer até que toda dor saia. E momento de deixar sair e esvaziar. É momento de me lembrar de que tudo é cíclico, e que agora é dor, mas amanhã será alegria e vida que segue. Porém desta vez vejo beleza na dor. De sentir que estou lidando melhor com minhas mágoas, traumas, decepções. Que se fosse há um ano atrás estaria desejando mor

4/100 "a beleza de viver"

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Cada dia é uma dadiva. Ao acordar pela manhã temos a possibilidade de fazer o que nós vai na alma ou tudo diferente daquilo que fizemos para nós distanciar dela. Percebo que minha desconexão comigo mesma foi enorme. Hoje ainda e grande, mas um pouco menor. Sempre achei que fosse guiada pelo meu coração até que uma depressão profunda foi necessária para me mostrar que não. Caminhamos entre erros e acertos para encontrar porque motivos estamos nesta terra, porque fomos trazidos aqui pela energia criadora do universo. E durante a nossa jornada esquecemos, deixamos de lado está busca e somos engolidos pelo sistema. Tenho lutado bravamente para me reconectar com esta essência que faz meu coração vibrar. Mas por muitas e muitas vezes escorrego. Estou mais livre nesta semana e ao invés de levar a Heloísa a escola tirei um dia inteiro para ficar com ela. Achando que eu tava arrasando, levei ela na exposição do Mickey, ela ama o Mickey. Antes de sair de casa eu já sabia que nao deveria ir,